sexta-feira, 6 de julho de 2012

D37 Mais infiltrados

É a única explicação...
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Continua a ação dos infiltrados nas emissoras de televisão, provocando estragos na audiência  e críticas tão negativas que a criação e produção de certos programas só podem obra de agentes infiltrados por alguma emissora concorrente.
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Já tem mais de uma semana que vai ao ar o programa de Fátima Bernardes na rede Globo, que ao que tudo indica deve ter sido criado como uma espécie de prêmio de consolação pelo fato de a jornalista ter deixado a bancada do Jornal Nacional. Parecendo mais uma reunião de amigas para um chá beneficente, o programa tem despertado antipatia e apatia a tal ponto que os internautas em comentários o chamaram de Encontro com Chátima Bernardes.   
Nesta semana estreou o programa Na Moral, também na rede Globo, apresentado por Pedro Bial. Parece igualmente outro programa criado como prêmio de consolação, já que o apresentador do Big Brother só aparece a cada edição do chamado reality show.
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É um programa de perguntas e respostas ou melhor tentativa de respostas, já que o apresentador fala mais do que locutor de futebol e não deixa o entrevistado responder a pergunta. Também caiu no desagrado dos telespectadores logo na primeira edição.  
Enquanto isso o SBT está em festa. Com a estréia da novela Carrossel, remake da novela mexicana exibida em 1990, o SBT festeja a vice-liderança folgada. Gastando muito pouco dinheiro com seus seriados e desenhos baratos como Chaves, Chapolin e outros do tipo, o SBT vê seus concorrentes amargando baixa audiência em seus programas e o que é pior, gastando muito dinheiro para resultados tão desanimadores. 
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Enquanto isso, a rede Record, depois dos erros cometidos em jornalismo, teledramaturgia e programação em geral e já disputando a penúltima colocação com a TV Cultura, já que a Rede TV não conta, tratou de empurrar sua finada novela Máscaras para o horário da meia-noite, para que o vexame da audiência quase zero seja menor. Como ela é controlada por bispos fiéis ao bispo chefe Edir Macedo, que não admite contestações, a tragicomédia de erros na absurda troca de horários e na inserção de seriados no horário de outros programas anunciados, continua sem alterações.
Continua válida a idéia de diretores de programação infiltrados, tal qual no filme Os Infiltrados, em que um chefe do crime tinha um policial infiltrado em sua quadrilha, ao mesmo tempo em que tinha conseguido infiltrar um dentro da polícia.
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Fica simplesmente impossível de entender como diretores de programação em emissoras que movimentam milhões de reais em faturamento cometam tais erros sem apelar para a idéia de um misterioso chefe de algum canal de televisão, que escondido nas sombras esteja conseguindo tudo isso com seus agentes infiltrado para derrubar a audiência dos concorrentes.
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Pelo jeito, ele conseguiu, tal qual no filme. Ou então estamos assistindo o fim dos canais abertos.   
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