domingo, 10 de julho de 2011

D21 Aspirante a Chef

Sou obrigado a me impor limites...
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Enfim descobri porque quem cozinha por profissão ou porque gosta não tem o costume de revelar suas receitas. Afinal consegui fazer uma. Está aprovada depois de uma semana de degustação do molho que criei.
Porém depois de uma semana experimentando a comida que fiz para sentir o sabor combinado com sucos, saladas, pimentas e coisas assim, sou obrigado a me impor um limite ou logo vou estar bem acima do peso.
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Afinal, mais que comer como uma refeição qualquer, quem cria um molho novo degusta o sabor que ele passa para a comida. E para isso cada porção de comida é bem generosa. Melhor ainda, o molho pode ser feito para ser usado em lanches no lugar da maionese ou como sopão em noites frias.
Definitivamente foram-se os tempos em que eu usava o fogão apenas para esquentar algum sanduíche de lanchonete ou fazer o salva-vidas de qualquer um que não saiba cozinhar: o macarrão instantâneo. E quando decidi aprender a cozinhar, nas primeiras vezes, depois de pronta a comida, de bonito só tinha a louça que eu punha na mesa. Por não ter anotado as misturas que fiz, com certeza deixei de patentear alguma cola industrial tamanho era o grude do arroz que eu fazia. Depois, com a paciência dos heróis, meu amigo cachorro se punha a devorar tudo o que eu lhe dava direto da panela.
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Imagino que os verdadeiros chefs de cozinha levam em conta não só o sabor mas a aparência do prato. Vou aprender a combinar tudo isso. Coisa que não pode faltar é o caderno de anotações, no preparo da receita e na anotação do que percebemos na degustação. Bem, já posso me habilitar a aspirante a chef, pelo menos em casa.
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Ah, quase na hora do almoço. Mais uma prova final. Prometo que será a última. Ou isso ou então ter problemas com a balança.

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