domingo, 24 de julho de 2011

D22 Um diretor nada convencional

Sem barulho na sala...
Leitores do mundo todo foram surpreendidos com o rumoroso caso de Dominique Strauss-Kahn, o agora ex diretor do FMI e ex futuro candidato à presidência da França, que foi preso e acusado de estupro em maio passado por uma camareira do hotel onde se hospedou nos Estados Unidos. Depois de ser preso pelos policiais no avião e ser libertado sob fiança e ter sido exposto ao mundo todo, o nebuloso caso que aos primeiros observadores céticos pareceu estranho, tomou contornos de comédia nos dias recentes. Além da sua acusadora ter se perdido completamente nos depoimentos, seu passado de envolvimento com bandidos jogou por terra a sua versão. Hoje admite-se que toda a acusação foi montada com a cumplicidade dela sabe-se lá por quem com a finalidade de derrubar o acusado das suas pretensões políticas, senão da direção do FMI num momento crucial da economia européia.
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Aliás causava espanto que um estuprador tivesse deixado sua vítima no quarto do hotel, saído calmamente para pagar a conta na portaria e de dentro do aeroporto ainda tivesse ligado para o hotel para saber se tinham encontrado seu celular esquecido dizendo onde estava enquanto que sua vítima depois do "estupro" ainda arrumava mais um quarto para então fazer a denúncia. Os promotores americanos foram pegos de surpresa pelas contradições da suposta vítima e se apressaram em liberar o ex diretor.
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Enquanto todos mal tinham se refeito da situação, surge a mãe de uma jornalista que acusa o diretor de também ter tentado estuprá-la há algum tempo durante uma entrevista, afirmando que fez sexo brutal com o ex diretor.
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O que não é contado é como a jornalista quase foi estuprada durante uma entrevista e nada foi percebido por ninguém e nenhuma denúncia foi levada adiante na época. O mais interessante é que a atual esposa do ex diretor esteve ao lado dele o tempo todo sorridente e carinhosa como se quisesse dizer que dela esse marido ninguém tira. Todos riram mesmo.
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Aliado aos casos amorosos nos quais foi mencionado entre um casamento e outro, a história toda deixou os jornalistas europeus maravilhados pelo tanto de páginas que rendeu, enquanto editores de tablódeis contavam os lucros da semana com manchetes escandalosas.

O que se percebe de todas as histórias é que o referido diretor hoje deve manter um casamento meio balançado mas deve estar rindo à larga com tudo o que foi publicado sobre ele. Se por um lado sua reputação de futuro político parece abalada, por outro sua reputação de garanhão está em alta. As mulheres que surgiram contando detalhes de envolvimento amoroso com ele não são pouca coisa.
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Acredita-se que sua sucessora no FMI, a francesa Christine Lagarde, em caso de receber o ex diretor por qualquer contingência deverá manter as portas da sua sala abertas para evitar mal entendidos e boatos maldosos. É uma boa idéia.
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Enquanto isso os leitores dos jornais do mundo inteiro comentam da forma mais variada toda a situação. Alguns comentários são dos mais divertidos, como o do leitor abaixo, que deixou clara a situação dele e do diretor, que deve rir mesmo ao ler comentários assim mundo afora.

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